Rúben Amorim, treinador do Sporting, lançou esta segunda-feira o duelo com o Tottenham, agendado para amanhã e relativo à 2.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
Favoritismo do lado do Tottenham: “O jogo passado aumenta a confiança, mas não mudaria nada. Importante é manter a identidade, mesmo com derrotas.
Muito confiantes no que fazemos, o que víamos era que éramos dominadores e jogar bem. O Tottenham é uma equipa muito forte.
Tem um treinador que é vencedor, onde quer que vá ganha, muito forte nas transições e bolas paradas. Até no Lloris.
Bastante completa, com grande qualidade. Temos a nossa equipa, estudámos o Tottenham mas focamos na nossa equipa, para potenciar as nossas capacidades.
Gostamos de ter bola, queremos manter essa identidade, queremos ser competitivos em todos os jogos. A responsabilidade está claramente do lado do Tottenham.
Mas somos um grande em Portugal e temos de jogar para vencer. É isso que vamos fazer.”
Poderio ofensivo do Tottenham:
“É sempre preocupante, os pontos fortes do adversário preocupam-nos. Perdemos o encaixe que tínhamos, que era pelo St. Juste, que era o mais rápido, que se calhar encaixava bem no Son.
Tínhamos o Neto que é bastante experiente. Teríamos aí alguém para anular a velocidade nas costas. Mas o Inácio fez lá parte da época, o Esgaio poderá ser opção por apanhar um extremo pela frente. Vamos ver.
Eu já sei quem vai jogar, mas não vou dizer. É uma grande preocupação, mas vamos ver”.
Momento de Morita:
“Todos os treinadores deviam treinar um jogador japonês. Está sempre pronto a ajudar a equipa e o outro, pede desculpa mil vezes e é respeitador. Joga em qualquer posição e quer sempre aprender. Só tenho coisas boas a dizer. Tem muita capacidade técnica, veio para jogar a ‘6’, mas pode jogar a ‘8’ e fazer as duas posições. Estou muito satisfeito com ele. Bem dito o dia que o escolhemos pelo valor e pelo homem que é.”
Momento de Edwards: “Penso que o Marcus [Edwards] é um jogador muito talentoso. Mostrou-o mesmo nos primeiros jogos com o V. Guimarães. É dos melhores em Portugal entre linhas. Teve uma difícil habituação ao estilo de vida português. O plantel é jovem e ele enquadra-se melhor na equipa, mas não estou a dizer que o do V. Guimarães não era jovem. Lisboa é diferente de Londres e isso tem impacto. O talento todo está lá. Ainda pode melhorar muito, mas pode chegar a seleção inglesa. Pode ainda ser mais consistente e mais concentrado no que é o treino. O futebol não é só jogar ao domingo. Pode crescer muito e chegar à seleção, mas tem um longo caminho a percorrer. Fizemos um excelente negócio e não foi um jogador barato.”