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O governo sul-africano está alertando que usará toda a força da lei para combater as tentativas de causar agitação no país.

É a reação do Executivo de Pretória ao anúncio de uma greve nacional organizada pelo Partido dos Combatentes da Liberdade Econômica, convocada para a próxima segunda-feira.

A EFF diz que a manifestação visa forçar a renúncia do presidente Cyril Ramaphosa e exigir o fim da crise energética, alto custo de vida, crime e desemprego.

O ministro sul-africano na Presidência, Khumbuzo Ntshaveni, classifica a iniciativa do partido de Julius Malema como temerária e irresponsável e lembra que qualquer tentativa inconstitucional de mudança de regime não será tolerada:

“A única reivindicação que apóia esta ação de protesto é um plano para remover o presidente Ramaphosa do cargo por meios inconstitucionais. Queremos informar a todos que a mudança de regime por meios inconstitucionais não será tolerada e não ocorrerá na África do Sul. Aqueles com ambições de governar o país devem esperar pelas eleições gerais em 2024. As tentativas de causar motins e distúrbios no país serão enfrentadas com toda a força da lei”, disse ele.

Khumbuzo Ntshaveni diz ainda que o Presidente deixou claro a sua apresentação sobre o Estado da Nação sobre as questões da crise energética, criminalidade, alto custo de vida e desemprego.

O ministro da Polícia, Bheki Cele, deixou claro que segunda-feira será um dia normal na África do Sul:

“Queremos reiterar que segunda-feira será um dia normal de trabalho para todos os sul-africanos”, afirmou.

A ministra da Defesa, Thandi Modise, garante que o exército está em alerta máximo e intervirá se necessário.

O Partido dos Combatentes da Liberdade Econômica diz que as manifestações de segunda-feira serão pacíficas.

Os sul-africanos ainda se lembram dos atos violentos ocorridos em julho de 2021, após a prisão de Jacob Zuma

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