As duras razões polémicas que levaram Morten Hjulmand para o Sporting
As duras razões polémicas
Morten Hjulmand concedeu, esta segunda-feira, uma extensa entrevista à Sporting TV. No entanto, acabou por explicar as razões que estiveram por detrás da mudança dos italianos do Lecce para o clube de Alvalade no verão do ano passado.
O interesse
Todavia, refere “O interesse surgiu no início de Agosto. Começámos a conversar um pouco com o Sporting e fiquei muito honrado por um clube como o Sporting estar interessado em mim. Conhecia a história do clube e sabia que era um dos maiores clubes em Portugal e na Europa.
É conhecido em todo o lado. Por isso, foi uma grande honra. Falei com alguns jogadores com ligação ao Sporting e também com o staff daqui para perceber as suas ambições que tinham para mim e para o clube. Fiquei feliz pelo tempo que me deram para eu perceber se era o passo certo na minha carreira”, começou por referir o médio dinamarquês, falando da adaptação aos leões.
Portanto, realça “Sabia que em Portugal se produz muito talento e grandes jogadores. Vê-se por todo o Mundo. Claro que precisas de uma mentalidade trabalhadora para produzir todos estes jogadores. Quando cheguei, pensei ‘ok, este deve ser um clube com essa mentalidade’. Vi isso desde o primeiro dia em que cheguei.
Todavia, o Sporting é um grande clube também na formação, porque vemos pela forma como os jogadores e staff trabalham. No entanto, quando os jogadores da formação treinam connosco, vemos a sua qualidade, e isso é que é incrível no Sporting. Têm uma ambição para esses jogadores e para que se possam mostrar quando chegam à equipa principal. E que tentem chegar e jogar na equipa principal”.
Por meio desta, “Para mim, este é o caminho certo para o Sporting. Tem de ser um clube que produz grandes talentos, grandes jogadores e com grande carácter. Claro que precisamos de ter talento, mas também é importante ter saúde mental para ser um jogador de topo. É isso que o Sporting tenta fazer com os miúdos para que estejam prontos quando cheguem à equipa principal.
Portanto, vejo qualidade no treino e vejo na mentalidade dos miúdos que vão à equipa principal. No entanto, sabem que tipo de pressão existe no Sporting e o que significa ser um jogador do Sporting. Tento dar-lhes conselhos no treino. Sobre o Sporting, acho que devem falar com jogadores que estão aqui há mais tempo do que eu. Só estou há alguns meses e há outros que sabem de certeza mais do que eu”, destacou o nórdico.
Concluindo, “Tive uma infância incrível. Lembro-me de uma infância calma com os meus pais e irmãos e cheia de futebol. Mas a escola também era muito importante na minha família. Ensinaram-me sempre que a escola vinha primeiro e depois podia pensar no treino. Tive uma grande infância e estou agradecido por isso.
Comecei lá no Tarnby com 3 anos e meio por causa do meu irmão e do meu pai, que era o treinador. Pode-se dizer que a minha família é uma família do futebol. Foi sempre a minha escolha e vontade jogar futebol. Eles viam que adorava estar com a bola e levaram-me a um treino com os miúdos. Era só eu a correr com a bola, mas viam que eu gostava muito. O meu irmão é um jogador muito bom, ele também era um grande talento. Agora, ele não é profissional, mas é um bom jogador na liga dele”, confessou o dinamarquês.